Nutrição

Dieta saudável e exercício físico para combater a obesidade

A prática de exercício físico e a adoção de dietas saudáveis são fundamentais para reduzir o peso excessivo e a obesidade, um problema cada vez mais frequente que afeta cada vez mais crianças e adultos, o que preocupa os especialistas.

O Parlamento Europeu alerta para o aumento da obesidade entre a população

O Parlamento Europeu aconselha a intensificação da educação e promoção de dietas saudáveis e exercício físico entre a população, em particular nos centros escolares para controlar o que já é considerado uma doença crónica: o excesso de peso e obesidade.

Segundo o Parlamento Europeu, trata-se de uma epidemia que afeta atualmente na Europa 27% dos homens, 38% das mulheres e quase 5 milhões de crianças.

Medidas de atuação da Comissão Europeia

Além de publicar um “Livro Branco” sobre nutrição e exercício físico, a Comissão Europeia sugere no seu relatório dez medidas de atuação, entre as quais se destaca a necessidade de prevenir e tratar a obesidade em todas as idades, intensificando a educação dietética nas escolas, onde se deve promover o desporto e a adoção de uma dieta saudável. É considerado igualmente prioritário estabelecer um sistema de identificação claro dos alimentos e controlar os anúncios publicitários e embalagens que podem influenciar mais os consumidores no momento de decisão de compra do que os valores nutricionais do produto em questão.

Dieta saudável e exercício físico para combater a obesidade

Aumentam os casos de crianças hipertensas

A hipertensão deixou de ser uma doença exclusiva dos adultos. Cada vez existem mais crianças hipertensas a partir dos 10 anos, segundo um manifesto da Sociedade Valenciana de Hipertensão Arterial e Risco Vascular. Os maus estilos de vida com uma alimentação inadequada e falta de exercício físico são os principais culpados da hipertensão nas crianças, uma doença que há dez anos era rara em pessoas com menos de 35 anos.

A deteção e o tratamento desta patologia implica diferentes especialistas - médicos pediatras, cardiologistas, nefrologistas, endocrinologistas e farmacêuticos - ao mesmo tempo que é necessária uma maior informação e educação para prevenir este tipo de situações.

Nutrição e rendimento escolar

Os alunos que não tomam o pequeno almoço cometem mais erros na resolução de exercícios escolares que envolvam problemas. Especialistas da Universidade de Gales consideram que o pequeno almoço aumenta o índice de glicose no sangue e ativa um transmissor cerebral relacionado com a memória. A vitamina B1, presente nos alimentos elaborados à base de cereais, como o pão integral ou enriquecido, é uma das principais produtoras deste transmissor.

Os especialistas recomendam que o pequeno almoço contenha 25% da energia e dos nutrientes necessários para o resto do dia. Segundo um estudo realizado pela Sociedade Dietética e Ciências da Alimentação (SEDCA), 22% dos alunos espanhóis só bebem um copo de leite antes de irem para a escola. O mesmo estudo sustenta que incluir cereais e fruta no pequeno almoço melhora o rendimento escolar, além de ajudar a prevenir a obesidade infantil.